Chega uma hora em que a gente não cabe mais dentro da casa,
Nem encontra nada interessante pra se fazer por entre as ruas...
A gente corre pro espelho
E percebe de repente que é estranho, corrosivo, angustiante...
Estou vestido de saudade,
Dos pés à cabeça!
Pedrosill
Viajar... acontecer!
Pra essa vontade de felicidade
Antes de você me esquecer
Me lembre quem é você!
Pedrosill
Acenda a luz pra mim...
Me diga como e quando
Acenda a luz pra mim...
Acenda a luz pra mim...
Porque senão desando
Acenda a luz pra mim...
Eu quero tanto, preciso tanto, tanto, tanto...
Você sabe que vislumbro o claro
Mas tudo que trago em mim é escuridão
Eu sempre corro do pecado
Mas quem se atrai por mim traz perdição
Eu te peço perdão
Sei que não mereço mais sua atenção
Mas acenda a luz pra mim
Acenda a sua luz pra mim
Me dê proteção!
Pra que eu não ande errado
Tão pouco pise em falso
Pra que eu não meta os pés pelas mãos
Acenda a luz pra mim
Acenda a sua luz pra mim
Me dê sua proteção!
Pedrosill
Eu não quero ser só!
Eu quero ser muitos pra suprir as necessidades...
Quero ser a necessidade de muitos...
Mas que no fundo queira suprir só a um, e só!
Quero servir e ser servido,
Ouvir e ser ouvido,
Comer e ser engolido pelo amor
Toda manhã, meio-dia, toda noite...
Pra que a noite não seja mais solitária, e só!
Eu quero mais do que roupa lavada...
Quero sentir o cheirinho do amaciante enquanto estiver lavando!
Quero casar, ter filhos e ser feliz pro resto da minha vida!
Só quero viver a vida que eu escolher,
E só!
Isso é pedir demais?
Pedrosill
O começo
Reflete no espelho
O futuro que a gente optou pra viver
E aquele que não sabe onde está
Deve então regressar
Pra tentar se entender
Pedrosill
E se meus beijos inspirassem arte?
Se teu olhar aprimorasse o meu?
Se meus desejos te realizassem,
E multiplicassem os sentidos seus?
Nós teríamos amor
Pra gastar e sobrar
Pra uma outra geração!
Nós teríamos amor
Pra guardar e usar
Numa próxima encarnação!
E se teus sonhos me despertassem?
Se meu caminhar fosse junto ao seu?
Se teus sorrisos me confortassem,
E aliviassem os pesos meus?
Nós teríamos amor
Pra ganhar e apostar
Rumo a qualquer direção!
Nós teríamos amor
Pra curar e andar
Frente a qualquer aflição!
E então todo caos e os seus pesadelos
Seriam brinquedos de menino
Todo receio teria seu freio
Ali no entremeio
Do começo e o início
E se meus textos se concretizassem?
Se eu publicasse você em meu livro?
E se você lesse, esse
Que te escrevo, descrevo, te explico?
Nós teríamos amor
Pra cantar e dançar
Nós teríamos amor
Pra deitar e sonhar
Nós teríamos amor
Pra provar
Mas nada acontece em vão!
Pedrosill
Nenhuma dessas tecnologias
Nenhuma dessas teorias
Nenhuma dessas terapias
Nenhuma dessas simpatias
Vão fazer você pra mim aparecer
Como eu sonhei um dia...
Nenhuma dessas metodologias
Nenhuma dessas liturgias
Nenhuma dessas apologias
Nenhuma dessas utopias
Vão fazer você pra mim aparecer
Como eu sonhei um dia...
(e como eu sonhei!)
Tão bom seria achar você já amanhã
Pra me fazer sorrir
Pra ser o meu divã
Tão bom seria achar você já amanhã
Eu quero ser feliz
E o amor é o talismã!
Pedrosill
Pedrosill
Se eu partir hoje ou amanhã cedo,
Quero que você se atente a lembrar
Somente do que foi bom
Das cores que eu te emprestei pra pintar
Somente do que foi bom
Das frases que eu te emprestei pra pensar
(E sorrir, e chorar, e sonhar, acordar, e aprender a viver bem melhor, progredir e amar sem temer, sem fingir, perdoar, talvez recomeçar...)
As coisas que eu te emprestei pra mudar
Pedrosill
Deus, salve os que amam
...Incondicionalmente...
Ao passo que aqueles que não,
Condenam a si próprio!
Pedrosill
Olhai para o barco, a vela, o mar...
Mas jamais se esquecer de agradecer a Deus, vento divino
Que nos leva às descobertas!
Pedrosill
Às vezes me noto
Não sendo notado
Como se o que eu fizesse
Não valesse a pena...
Nem sequer de olhar
Como se eu nem fizesse,
Ou sequer estivesse aqui pra falar
Às vezes me noto
Não sendo anotado
E anoto calado
Os erros cometidos por você
Como sempre descuidado
Às vezes me noto
Remoto
Denoto
Piloto
Saboto
E me esgoto devoto
Numa vã tentativa de você me admirar
Pedrosill
Quando você viaja por entre várias cidades,
Dia após dia, noite após noite,
Sozinho
A única coisa que te faz saber onde de fato é seu lugar...
A única coisa que te faz ter a certeza dos motivos por qual você nasceu...
A única coisa que te faz ajoelhar e agradecer desesperadamente aos prantos...
Essa coisa...
Essa coisa se chama FAMÍLIA!
Que me completa incondicionalmente!
Pedrosill
Eu vou ali ficar com ela!
Deitar em cima dela...
Até um pouco mais do amanhecer
Porque eu sei que ela me ama!
Pelo meu corpo, toda noite ela clama!
Dou todo amor à minha cama
Que me dá forças quando eu vou dormir!
Que me acalma quando o mundo me inflama
Que me aceita mesmo eu sendo um aprendiz
Que me aquece quando o choro em mim derrama
Me reconstrói pra ser feliz
Pedrosill
Parei pra ver passar...
Me diz, passou o que?
Há tanto preconceito
Nas ruas, na TV...
Parei pra ver passar...
Pra ver se resolver!
A bruta violência,
Que não dá mais pra gente fingir que não vê!
Pois se nós somos iguais
Perante a lei
Pois se nós somos iguais
Perante o pai
Pois se nós somos iguais
E como somos iguais
Queremos paz
Assim também como vocês!
Você parou pra ver passar,
Mas nem sequer parou pra ver
Que é preciso respeito!
Que é preciso então compreender!
Não cabem julgamentos,
E nem condenação!
Cadê o acolhimento,
Se somos uma civilização?
Pois se nós somos iguais
Perante a lei
Pois se nós somos iguais
Perante o pai
Pois se nós somos iguais
E como somos iguais
Nós buscaremos paz
Assim como vocês
Então,
Não basta vir pra ver passar!
Evite que outros inocentes sofram,
Estenda sua mão!
Então,
Não pare aqui pra ver morrer!
Caminhe junto sempre,
Plante essa semente da compreensão!
Porque nós somos iguais...
E como somos iguais!
Nós buscaremos paz
Sem ter separação!
Viver juntos e felizes
Vamos então?
Pedrosill
Quando o sol bater na cabeceira da minha cama,
Eu estarei de pé!
Livre e pronto pra recomeçar!
Pois a força quando acorda em mim
Ela caminha pra nunca parar!
E você?
O que fará?
Pedrosill
Em outubro de 2011, escrevi "Refém das Águas Claras", poema sobre uma paixão repentina por um envolvente par de olhos azuis, que me lembravam o mar!
As fotos que escolhi pra ilustrar esse poema, são mais uma obra de Gilson Vilela, durante um ensaio fotográfico com uma das minhas queridinhas, a atriz Tamires Melo.
Eu descobri a fé
Depois que andei a pé
Pra encontrar a luz
Eu encontrei a luz
Quando eu me propus
A abraçar a fé
Que veio correndo de braços abertos pra mim
Quando eu finalmente aceitei que um dia ruim
Vem pra nos ensinar
Eu descobri que amar
É toda hora
É cada instante
Que perdoar nunca é estanque
Que é permitido ser
Eu descobri que ser
É bem melhor que estar
É bem maior do que ficar
Bem mais que ter
Eu aprendi a ler
O mundo em cada segundo
E perceber que há sempre algo a se aprender
E ressignificar
Eu descobri a fé
Eu encontrei a luz
No dia em que eu me propus
A ressignificar
Pedrosill
Quando calei,
E sentei na beira da cama
Eu chorei
E pensei: "Mas quanto drama!”
Quem não ama mais alguém aqui sou eu!
Eu respirei
E gargalhei
Pra tentar sair da trama
Sem me lembrar
Do seu olhar
Querendo morrer
Querendo matar
Ao som do fim
O que eu fiz?
O que eu fiz?
Pedrosill
Seguidores e Perseguidores, Amantes e Amores, Amigos e Inimigos, Colegas e Desconhecidos, MUNDO!
Eu decidi escrever este post, de uma forma diferente do habitual, para agradecer a todos vocês pelos sms's afetuosos, as fofas ligações, mensagens via Twitter e Facebook e todas as demais demonstrações de carinho na ocasião do meu aniversário no último 1º de setembro.
Foi sem dúvida um dia incrível pra mim! Aproveitei pra reunir alguns dos amigos num churrasco, que acabou virando um sarau... com poesias penduradas no varal... e exposição de 55 fotos de Gilson Vilela, retiradas do seus ensaios que ilustram um pouco da minha poesia.
Diante de tudo, como não ser poético? Se tudo que vocês fizeram foi escrever em meu coração a mais linda poesia??
Muito obrigado a todos!!!
Uma vez
Estava eu lá
Torcendo
Lutando junto
Orando em silêncio
Ouvindo
Acolhendo
Abraçando
E chorando no meu canto...
Baixinho, pra ninguém se desesperar (mais)
Estava eu lá
Me dividindo em dois
Pra não tomar partido
Estava eu lá
Fazendo o que fosse necessário
Pra sarar os dois feridos
Pra consertar os estragos dos quais não participei
Eu sempre, sempre, sempre, sempre, sempre
Me dediquei
Eu sempre me dediquei!
Agora que eu perdi a utilidade
Que atingi o prazo de validade
Que ando atrapalhando tanto
Incomodando tanto
Devo dizer adeus?
Eu devo dizer adeus!
Eu nunca te contei como morrem as amizades?
Acho que na verdade eu nunca quis
Que você soubesse assim tão bem
Pedrosill
Desculpe!
É que meu pensamento,
É tudo que tenho pra te oferecer!
Um pedaço de mim
Pra você pegar
Ler e pensar
Repassar ou guardar
E quem sabe, esquecer.
Experimente e verá
Que não é tão difícil me compreender!
Pedrosill
Transcenda-me se for capaz!
Ausência tem função...
A minha tem razão!
E no fundo
Vai ser melhor eu não estar...
Pra quê ficar?
Se é como se eu nunca não!
Partir..
Pra mim é solução!
Ausência minha??
Acho que não!
Pedrosill
Eu entrei na fila
Esperei minha vez
Quando chegou, assinei
Peguei a vida
E vim embora
Já tava mais do que na hora
Da minha história começar
Pedrosill
Observe a praia
Aprenda com o mar
Se acostume a me ver sair e chegar
Espere na areia
A onda retornar
Se acostume a me ver partir e voltar
Me aceite assim
Eu não vou mudar
Me aceite assim
Que assim eu vou te amar
Me aceite assim
Mesmo se eu demorar
Me aceite
Assim eu vou te amar
Não desista de mim...
Não desista de mim...
Pedrosill
Decidi!
Vou andar por aí...
Encontrar novas perguntas...
Procurar novas respostas...
Porque pra mim o que importa,
É a vontade de nunca parar!
E você?
O que fará?
Pedrosill
Olá Amigos, Inimigos, Colegas, Desconhecidos, Amores, Desamores, Seguidores e Perseguidores! = OLÁ MUNDO!
Depois de muita espera, chegou a hora de finalmente conferir "QUEM TEM SANGUE, QUE SE CUIDE!" - Poema de Pedrosill e Ensaio Fotográfico de Gilson Vilela, inspirados no trabalho apresentado pela Quadrilha Junina Luar do Sertão nesse ano de 2012.
PRIMEIRAMENTE GOSTARIA DE DEIXAR CLARO QUE ESTE POEMA, BEM COMO ESTE ENSAIO FOTOGRÁFICO NÃO DESEJA FAZER NENHUMA APOLOGIA À VIOLÊNCIA. ELE É APENAS UMA MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA, COM O OBJETIVO DE PROVOCAR UMA REFLEXÃO A RESPEITO DA CAPACIDADE DE PERDÃO DO SER HUMANO, OU AINDA, SOBRE OS SENTIMENTOS E COMPORTAMENTOS DECORRENTES DA NOSSA INTOLERÂNCIA EM CONVIVER COM AS DIFERENÇAS.
Quem tem sangue, que se cuide!
Poema: "Quem Tem Sangue, Que Se Cuide!"
Fotos: Gilson Vilela
Modelo: Izabelle Castro e Rogger Carvallho
Concepção e Direção: Pedrosill e Gilson Vilela
Apoio: Carlos Antônio - Meu pai :D
Agradecimentos especial à Luar do Sertão pela inspiração!
Como eu já disse um post anterior (É ASSIM QUE EU FUNCIONO!), eu encontro inspiração em coisas muitos distintas. Em 2008, descobri o universo das quadrilhas juninas estilizadas de Alagoas e de lá até aqui, sempre acompanhei essa produção (seja como amigo, expectador, dançarino, diretor artístico, poeta, etc..).
Em 2010, por exemplo, a Quadrilha Rosa dos Ventos Alagoana inspirou o poema "A Meu Ver", que fala do orgulho do artesão diante da sua obra. Esse poema também ganhou um ensaio fotográfico de Gilson Vilela em 2011, onde a queridíssima Emanuelle Souza nos emprestou sua boneca de barro para dar vida às imagens (VEJA O ENSAIO DE "A MEU VER"AQUI). Quero agradecer à Mana, e toda Rosa pela inspiração!
Ao assistir os grupos em 2012, vi que a Quadrilha Junina Luar do Sertão trouxe um trabalho que apesar de ser sido muito criticado, tinha me chamado bastante a atenção: Afinal, nunca tinha visto a VIOLÊNCIA ser tratada de forma tão interessante nos arraiás! Toda essa crueldade dos cangaceiros da Luar do Sertão, acabou por me inspirar a escrever uns versos sobre uma mulher vingativa, sangue frio e extremamente violenta. E é esse resultado que trago para vocês conferirem.
Com a ajuda do meu grande parceiro cultural, Gilson Vilela, produzi o ensaio que pudesse ilustrar esses versos e só havia uma única pessoa que pudesse me ajudar com isso: a INCRÍVEL Izabelle Castro. Em dezembro de 2011, ela deu vida ao ensaio "À Espera da Noite" que mostrava uma socialite se jogando no lado sujo da noite, sem o medo das consequências com sua imagem. Quero em especial, agradecê-la por topar mais uma de minhas loucuras neste cenário cultural.
Aproveitando o ensejo, agradeço também Rogger Carvalho, que super de boa, aceitou o convite de juntar-se a nós. Uma estréia maravilhosa diante das câmeras! Obrigado Rogger! Você foi incrível :D
Diante mão, imagino que ganharei o prêmio de "ódio eterno" de muitos integrantes de grupos rivais por eu ter escolhido fazer este poema e ensaio inspirado na Luar. Mas para estes quero dizer que MINHA ARTE NÃO TEM LIMITES e que é importante que todos aprendam a reconhecer o trabalho um do outro como FORMA LIVRE DE EXPRESSÃO, mesmo não apreciando! CULTURA É ISSO! É mais do que competições e títulos, é mais do que eu e de que você!
Pedrosill
A vida...
Que o valor que eu dei pra minha
Deveria ter sido maior do que eu dei pra sua!
Foi o que me disse a lua,
Quando me acordou do pesadelo
Ali, louco eu, em desejo
Procurava por fim na loucura
Pronto em minha secreta aventura
Pra tirar o sabor desse azedo
Que pra meu desespero, ainda perdura
Eu não sei do que mais tive medo...
Afogar?
Desistir?
Insistir?
Mergulhar?
Era um mundo invertido?
Eu que não soube olhar?
Por que não é brinquedo?
Eu queria boiar...
Ahhhh... Como eu queria boiar...
Diante de tudo aquilo!
Do meu peito lutando
Meu medo aumentando
E o corpo morrendo
Sedento por chance
Pedindo revanche
Gritando ao relento
E de nada eu mais lembro!
Só me vi debruçado na areia
Esperando outra onda beijar o meu corpo coberto de arrependimento
Eu queria o desprendimento
Como fui me aprisionar?
Se a loucura boiasse,
Eu certamente, meu irmão, não estaria aqui pra contar
Que eu fui, no mar...
...do amor!
Pedrosill
Em todo canto há um santo pra adorar!
E há sempre um canto para saudar o seu encanto!
Há um recanto reservado pra velar...
Em todo canto há um santo pra rezar!
E o quebranto sumirá sem muito espanto
E qualquer pranto, pouco ou tanto há de secar
Frente à beleza de um santo ao curar!
Pedrosill
Eu era o seu experimento
Você que nunca percebeu
Um belo exemplo de tempo
Daqueles que você perdeu
Eu sou concreto, não sou vento
Você que nunca entendeu
Cada segundo é sentimento
Quem valoriza, venceu
Pois sou composto de momentos
Pena de quem nunca viveu
E como sou renascimento,
Quem passa assim por mim, morreu!
E só pra seu conhecimento
Tempo não volta, nem eu
Se todo mundo tem um tempo
Eu hoje sei, não sou o seu
Pedrosill
Assim como os fogos de artifícios,
a paixão é um lindo espetáculo
Pra quem não se acaba entre as chamas!
Pedrosill
Palavras que morrem na praia não amam sereias
Sementes se caem no asfalto não brotam paixão
Nem sempre erguemos castelos de areia
Mas a tentativa...
Essa sempre estará ao alcance das mãos!
Pedrosill
Achei um erro em minha obra
Quando te encontrei
Achei a obra
Quando me encontrei
Em minha hora
Sem vírgulas nem ponto
Sem paradas e nem ponto final
Afinal
Achei um erro
Pedrosill
Minha poesia é entidade coletiva sem morada
Até onde eu sabia estava tudo indo bem
Que até comprou anel pra presentear seu neném
Até onde eu sabia estava tudo indo bem
Que até lua de mel tava organizada também
Até que seu par
Quis se mandar com outro alguém
Você sem acreditar
Decide me ligar
Pra se vingar também
Pílula de curar desilusão
Eu nunca fui...
Até então!
Pílula de camuflar solidão
Eu nunca fui...
Até você me dar a mão
E querer me beijar
Outro lugar, outro colchão
Pra tentar esquecer
Quem fez sofrer seu coração
Pílula de curar desilusão
Eu nunca fui...
Até então!
Pílula de curar desilusão
Eu nunca fui...
Até então!
Até que esse seu par
Quis outro par
Outra visão
E deixou de querer
Seu bem querer
Sua paixão
Até onde eu sabia estava tudo indo bem
Até onde eu sabia estava tudo indo muito bem
Minha pílula vai curar seu coração
Basta só você se entregar em minhas mãos
Não precisa jurar amor pra mim paixão
Minha pílula vai curar
Basta só você se entregar
Minha pílula vai curar seu coração
Uma hora ela vai desviar sua atenção
Não precisa jurar amor pra mim paixão
Basta só você se entregar
Minha pílula vai te curar
Pedrosill
Vamos fechar a conta,
Entregar os pontos
E dormir à espera de paz
Por que eu não aguento mais...
Eu não aguento mais...
Vamos drenar o choro
Se conformar de novo
Tentar esquecer, dizer que tanto faz
Por que eu não aguento mais...
Eu não aguento mais...
Eu desisto
De jogar o jogo
De lutar de novo
Correr o risco
De sangrar meu rosto
Amargar o gosto
Eu desisto
Eu insisto
Que não existo mais pra isso
Eu desisto
Pedrosill
Beleza não me põe mesa
Riqueza não me convém
Sou escravo da franqueza
Nem por isso não sou ninguém
Não ligo pra julgamento
Por isso não julgo também
Tô pronto pra sepultamento
Mas enquanto estou vivo: Amém!
Eu vou seguir sempre em busca de fazer o bem
Sem me negar, sem pensar,
Mesmo sem um vintém
Não vou fugir, nem mentir
Nada além me detém
Vou me esforçar pra ajudar
Quem precisa de alguém?
Aqui estou eu
E minha mão
Pra te afastar
Da solidão
Aqui estou eu
Pra te amar
Meu coração
Vai te escutar
Aqui estou eu
E meu amor
Pra te curar
De toda dor
Aqui estou eu
E o meu sinal
Pra te mostrar quem eu sou
E ponto final
Pedrosill
Foto: Gilson Vilela
Seus olhos falaram inglês
Eu não soube interpretar
O que eles queriam dizer,
Quando não paravam de me olhar?
Seus olhos falaram francês
Eu nem soube traduzir
Eles me queriam pra ser?
Ou apenas queriam seduzir?
Por isso me ajuda
Porque eu preciso entender
Pra melhor tentar
Ou parar de pensar em você
Por isso me ajuda
Eu quero evitar confusão
Tô perdido na rua
E quero orientar meu coração
Seus olhos falavam...
Sei não!
Pedrosill
- Foi Num Foi?
- Não Foi!
- Foi!
- Não Foi!
- Foi!
- Não Foi!
E Foi????
E foi embora!
JÁ!
A.G.O.R.A!
Pedrosill
No mundo que te afundo
Te afogo com afagos...
O meu pouco é muito estrago
Quem me toca, não consegue mais largar!
Eu tô falando
Não pra você temer...
Mas pra você se preparar!
É que meu beijo tem o sabor do sagrado!
E quem invoca o desejo,
Também acorda o pecado
E eu só descansarei quando você se apaixonar!
Pedrosill
Deixe guardado no breu, o que jamais será!
Traga no bolso o que é meu, mas sem amassar!
E viva confiante
Como eu...
Até quando acabar!
Leve contigo o poema que de mim nasceu
Deixe plantado um sorriso pelo que viveu
E siga adiante
Como eu...
Onde que eu vou parar?
Essa é a canção do Adeus
Essa é a canção do Adeus
Essa é a canção que Deus me deu pra cantar
E andar
Essa é a canção do Adeus
Essa é a canção do Adeus
Essa é a canção que Deus me deu pra andar
E cantar por aí...
Isso não quer dizer que eu não te ame meu bem
Isso não quer dizer que eu não me importe meu bem
Isso não quer dizer que eu não te adore meu bem
Isso não quer dizer que eu te ignore meu bem
Mas essa é a canção do Adeus
Essa é a canção, Adeus!
É a canção que Deus me deu
Vou cantar!
E andar...
Adeus!! Adeus!!
Ah Deus...
Pedrosill