A cada novo dia
A vida nos desenha
Uma nova flor
E todo grão vai germinar
Se a gente cultivar com muito amor
A cada novo dia
A vida nos empresta
Lápis de cor
Pra colorir o respirar
Enaltecer o seu valor
A vida tem mais sabor
Do que você imagina
Pedrosill
Minha alma
Deita
Com o frio do sofrimento
Chora
Com o vazio do esquecimento
Sangra
Com os espinhos da desilusão
Cicatriza
Com o calor da esperança
Se recompõe
Com o sorriso de uma criança
Amadurece
Com o silêncio da solidão
Minha alma não morre
Em vão
Pedrosill
O céu fechou de vez
Não sei por que, talvez...
O temporal que ameaçou
Não demorou
Se derramou
E fez
A vida transformar
Como é que eu vim parar
Nesse lugar de solidão
Se minha posição
Foi esperar
Você foi passear
Deixa chover no coração
Pra lavar a alma, dê a mão
Pra elevar a alma, coração
É preciso calma!
O tempo cura ingratidão
Pra lavar a alma, dê perdão
Pra elevar a alma, coração
É preciso calma!
Pedrosill
Eu vi a flor
Lá no jardim
Sorriu pra mim
Depois chorou
Eu vi a flor
Chamar por mim
E quando vim
Só reclamou
Eu vi a flor
Com seu latim
Fez um motim
Que me afastou
Eu vi a flor
No camarim
Do folhetim
Que me cansou
Cantou... dançou...
Cansou!
Meu pé de amor
Secou assim
Desse jasmim
Nada restou
Pobre da flor
Morta no fim
Enquanto a mim
Aqui estou
Pedrosill