Se eu partir hoje ou amanhã cedo,
Quero que você se atente a lembrar
Somente do que foi bom
Das cores que eu te emprestei pra pintar
Somente do que foi bom
Das frases que eu te emprestei pra pensar
(E sorrir, e chorar, e sonhar, acordar, e aprender a viver bem melhor, progredir e amar sem temer, sem fingir, perdoar, talvez recomeçar...)
As coisas que eu te emprestei pra mudar
Pedrosill
Deus, salve os que amam
...Incondicionalmente...
Ao passo que aqueles que não,
Condenam a si próprio!
Pedrosill
Olhai para o barco, a vela, o mar...
Mas jamais se esquecer de agradecer a Deus, vento divino
Que nos leva às descobertas!
Pedrosill
Às vezes me noto
Não sendo notado
Como se o que eu fizesse
Não valesse a pena...
Nem sequer de olhar
Como se eu nem fizesse,
Ou sequer estivesse aqui pra falar
Às vezes me noto
Não sendo anotado
E anoto calado
Os erros cometidos por você
Como sempre descuidado
Às vezes me noto
Remoto
Denoto
Piloto
Saboto
E me esgoto devoto
Numa vã tentativa de você me admirar
Pedrosill
Quando você viaja por entre várias cidades,
Dia após dia, noite após noite,
Sozinho
A única coisa que te faz saber onde de fato é seu lugar...
A única coisa que te faz ter a certeza dos motivos por qual você nasceu...
A única coisa que te faz ajoelhar e agradecer desesperadamente aos prantos...
Essa coisa...
Essa coisa se chama FAMÍLIA!
Que me completa incondicionalmente!
Pedrosill
Eu vou ali ficar com ela!
Deitar em cima dela...
Até um pouco mais do amanhecer
Porque eu sei que ela me ama!
Pelo meu corpo, toda noite ela clama!
Dou todo amor à minha cama
Que me dá forças quando eu vou dormir!
Que me acalma quando o mundo me inflama
Que me aceita mesmo eu sendo um aprendiz
Que me aquece quando o choro em mim derrama
Me reconstrói pra ser feliz
Pedrosill
Parei pra ver passar...
Me diz, passou o que?
Há tanto preconceito
Nas ruas, na TV...
Parei pra ver passar...
Pra ver se resolver!
A bruta violência,
Que não dá mais pra gente fingir que não vê!
Pois se nós somos iguais
Perante a lei
Pois se nós somos iguais
Perante o pai
Pois se nós somos iguais
E como somos iguais
Queremos paz
Assim também como vocês!
Você parou pra ver passar,
Mas nem sequer parou pra ver
Que é preciso respeito!
Que é preciso então compreender!
Não cabem julgamentos,
E nem condenação!
Cadê o acolhimento,
Se somos uma civilização?
Pois se nós somos iguais
Perante a lei
Pois se nós somos iguais
Perante o pai
Pois se nós somos iguais
E como somos iguais
Nós buscaremos paz
Assim como vocês
Então,
Não basta vir pra ver passar!
Evite que outros inocentes sofram,
Estenda sua mão!
Então,
Não pare aqui pra ver morrer!
Caminhe junto sempre,
Plante essa semente da compreensão!
Porque nós somos iguais...
E como somos iguais!
Nós buscaremos paz
Sem ter separação!
Viver juntos e felizes
Vamos então?
Pedrosill
Quando o sol bater na cabeceira da minha cama,
Eu estarei de pé!
Livre e pronto pra recomeçar!
Pois a força quando acorda em mim
Ela caminha pra nunca parar!
E você?
O que fará?
Pedrosill
Em outubro de 2011, escrevi "Refém das Águas Claras", poema sobre uma paixão repentina por um envolvente par de olhos azuis, que me lembravam o mar!
As fotos que escolhi pra ilustrar esse poema, são mais uma obra de Gilson Vilela, durante um ensaio fotográfico com uma das minhas queridinhas, a atriz Tamires Melo.
Eu descobri a fé
Depois que andei a pé
Pra encontrar a luz
Eu encontrei a luz
Quando eu me propus
A abraçar a fé
Que veio correndo de braços abertos pra mim
Quando eu finalmente aceitei que um dia ruim
Vem pra nos ensinar
Eu descobri que amar
É toda hora
É cada instante
Que perdoar nunca é estanque
Que é permitido ser
Eu descobri que ser
É bem melhor que estar
É bem maior do que ficar
Bem mais que ter
Eu aprendi a ler
O mundo em cada segundo
E perceber que há sempre algo a se aprender
E ressignificar
Eu descobri a fé
Eu encontrei a luz
No dia em que eu me propus
A ressignificar
Pedrosill
Quando calei,
E sentei na beira da cama
Eu chorei
E pensei: "Mas quanto drama!”
Quem não ama mais alguém aqui sou eu!
Eu respirei
E gargalhei
Pra tentar sair da trama
Sem me lembrar
Do seu olhar
Querendo morrer
Querendo matar
Ao som do fim
O que eu fiz?
O que eu fiz?
Pedrosill
Seguidores e Perseguidores, Amantes e Amores, Amigos e Inimigos, Colegas e Desconhecidos, MUNDO!
Eu decidi escrever este post, de uma forma diferente do habitual, para agradecer a todos vocês pelos sms's afetuosos, as fofas ligações, mensagens via Twitter e Facebook e todas as demais demonstrações de carinho na ocasião do meu aniversário no último 1º de setembro.
Foi sem dúvida um dia incrível pra mim! Aproveitei pra reunir alguns dos amigos num churrasco, que acabou virando um sarau... com poesias penduradas no varal... e exposição de 55 fotos de Gilson Vilela, retiradas do seus ensaios que ilustram um pouco da minha poesia.
Diante de tudo, como não ser poético? Se tudo que vocês fizeram foi escrever em meu coração a mais linda poesia??
Muito obrigado a todos!!!