NÓS SOMOS CHEIOS DE ....

11/14/2008

Coisas tolas
Levemente incrementadas
Ousam na mente
Se instalar
Emancipando-se da verdade

Parecendo realidade
Aumejando recuperar
Lógicamente a falsa perda da
Companhia conquistada
Obrigatoriedade de sentir-se respeitado!

Pedrosill* - Aos melhores, dos quais não sei viver...

Criança Madrinha

7/09/2008

É impossível falar de Ana Paula
Sem sequer lembrar-me do doce sorriso
Invasivo e cativante
Que me conquistou ao primeiro contato.
Sem ao menos desejar desfrutar
Da incomparável sensação de conforto
Que somente sua presença proporciona!
Por tudo que, de graça, me foi oferecido
Hoje levanto e insisto
Em afirmar ser irrevogável
O rótulo que me classifico
Um Bem-Aventurado!
Por ter tido, pelo menos por segundos
Um toque de simpatia em minha vida!
Uma eterna criança madrinha,
Com qual eu jamais espero
Contracenar um final em despedida.

Pedrosill - em 09/07/08
em comemoração ao dia em que um raio de luz nascia!..
(A minha Criança Madrinha Paulinha)

Já Não Há

6/26/2008

A água acabou dessa vez
Nada mais vai sobreviver
Substituir não adiantará
Por que eu preciso da calma

O sol já se foi e eu não vi
O frio consumindo sem pedir
Como alegrar?
Se a falta afeta a alma
Que sem calor tende a desandar

É como esperar uma lágrima
Sem ter motivos para chorar
Chegar ao cume da montanha
Sem o medo de despencar
Se já não há
Já não há razão pra continuar
Se já não há fé
Já não adianta rezar
Como ferir com a faca
Alguma coisa que já morreu
Como traduzir a palavra
Quando todo mundo já entendeu

É como acender uma lâmpada
Quando a manhã já raiou
Se já acabou não há mais
Por que implorar por amor

Sem ar pra respirar
A poluição invasiva, no coração
Não dá pra suportar
Quando não há
Não adianta continuar
Chegar de sufocar
Escolho por fim
Recomeçar por mim

Calado

6/26/2008

Calado,
Encontrei uma força
Da qual jamais imaginei
Calado,
Escutei uma voz que era rouca
Que aos poucos eu mesmo afinei

Calado,
No canto do quarto...
Ou no meio da sala...
Tentando fugir!
Calado,
Sigo minha estrada
Pagando o preço
Pelo que escolhi.

Você incita não ser valido
Daqui eu me pergunto se vai passar
Até penso em ser elástico
Até perceber que nada mudará

Mesmo além das palavras
Ouvidas, fingidas
Mesmo além das cobranças
Forçadas, feridas
Com medo do que vão saber
De não saber o que fazer
Apesar de comprometer o laço
Afastar-me sem nem um abraço
Decido seguir,
Calado!
Prefiro!

A Culpa

5/14/2008

Ajuda
Quando o motivo chega
Sem avisar
Ajuda
Quando não decido
E tenho que aceitar
Ajuda
Quando não padeces
E é você quem esquece
De continuar
Quando o rumo muda
E eu fico sem ajuda
A desmoronar

E a culpa assim não nasce minha
Isento sigo sem me envergonhar
E assim a culpa morre sua
E eu não teria nada pra justificar

Me ajuda e assume essa culpa
De eu ter perdido essa luta
Só pra disfarçar
Me ajuda
Por que mesmo sabendo
Que essa culpa é justa
Eu não vou suportar

E a culpa assim não nasce minha
E sigo de vitima a me beneficiar
Assim a culpa morre sua
Como a perfeita desculpa pra eu me livrar

Pedrosill

Dissimulado

5/09/2008

Rotulado
Como dissimulado
Por um olho alheio
Que de escanteios
Atira algo
Bem observado!

Sua expressão
Palavras, gesticulação
Emitem sem perdão
Os mesmos erros
Percebido
Mesmo sem intenção

É fato não há
Como negar ou esconder
Que nunca irá mudar
Nem ao menos se arrepender
Há muito quis te contar
Ou mais, tentar te deter
Mas sempre você estará
Arquitetando pra sobreviver

Mais um plano
Destilando
A oportunidade
Mais um ano
Aproveitando
Da ingenuidade
Seja necessidade
Ou pura vaidade
Exaltando os próprios ganhos
Por sacanagem
Brindará brincando
Entre vantagens e chantagens

Pedrosill

Será?

4/29/2008

Será
A sarda?
A boca?
Ou a marca
do rosto amadurecido?

A franja?
A lente?
O cheiro?
Os dentes?
Ou a ausência
do jeito aborrecido?

Que fez de vez...
...sem nem querer!
Que vai ficar...
Eternizar!
Fará o sol em mim nascer?
Transformará sem hesitar?
Paixão...amor...
Será?

Pedrosill

Victim of your own crime

4/06/2008

Eu me antecipei
Devia ter verificado
Ao menos imaginado
Juro que não esperei
Que algo iria dar errado
Cegamente ilusionado

Pelas coisas antes nunca ditas
Os momentos: tardes, noites, dias
Os perfeitos suspiros de alegrias
Por cada boa coisa nova que acontecia

Amigo?
Havias prometido
Manter-se sempre ao lado
Eternamente devotado
Honrando o compromisso
Amigo?
Eu havia confiado
Você com alguém novo ao lado
Vai-se sem deixar vestígios

Eu me encontrei
Observando os retratos
Emendando com fatos
Questionando se teria eu falhado?
De repente avistei
A resposta esperada
Tanta coisa já mecanizada

O que antes era novo e valioso
De repente perde-se o sentido

Amigo?
Havias prometido
Manter-se sempre ao lado
Eternamente devotado
Honrando o compromisso
Amigo?
Eu havia confiado
Você com alguém novo ao lado
Vai-se sem deixar vestígios

Mas há sempre um nó
Pra desatar
Coisas pra cobrar
Caras pra lidar
Versões para recordar
Tantas voltas e não saio do lugar
Sempre um ponto a considerar
Feridas a cicatrizar

But it is only a matter of time
Because I know that
What goes around
Suddenly comes around
And somehow
You will be victim of your own crime

Pedrosill

Nossa Primeira Canção

4/06/2008

Nossa primeira canção
Deu-me um ar de alivio
Ter algo pra simbolizar a nossa união
Nossa primeira canção
Fez-me sentir mais vivo
Quando pude me desvincular
Sem pesar
Daquela velha estação

Há quem vai querer mudar
Dizer que não há nada a ver
Mas pelo que posso notar
Agora é entre eu e você
Há quem vai querer imitar
Ficar incomodado por que
As coisas só vão melhorar
Claramente posso perceber

Nossa primeira canção
Tem um refrão mais forte
A perfeita conexão
Entre musica, letra e paixão
Nossa primeira canção
Me faz cantar mais alto
Só pro mundo inteiro escutar
As palavras que quero dizer
Nada mais vai importar
Agora é só eu e você
E nossa musica vai tocar
Nas ruas, nas rádios, TV
Ninguém vai nos segurar
Agora é entre eu e você

Pedrosill

En-tri-dentes

3/27/2008

Que pensamento
tive-este s
valido a pena
questiono!
Se não pude concretizar,
o alvo é distante;
impossível as vezes
quando acho que devo
desistir de tentar.

Se antes fosse cabível
expelir das palavras
sussurros ao invés
de meros argumentos
cá não estaria eu
a escrever um lamento
se antes tivesse o poder
de decidir entre
rasgar seus tecidos
ou comer-te em esquiva
cá não estaria eu
desejoso e insaciável
incapacitado impiedosamente.

Pedrosill