Quem não vê aqui dentro, não pode dizer o que há!
E será que você parou mesmo pra reparar?
Por que eu só posso falar
De coisas que já vivi
Dos medos que derrubei
E das mágoas que já sofri
Enfim
Sentimento pra mim é lei
Hoje sei pelo que passei
E do quanto eu aprendi
Quem não busca entender não vai conseguir ajudar!
E será que você ao menos parou pra pensar?
É melhor calar...
Pedrosill
Todo dia a gente quer alguém que queira amar a gente
Todo dia a gente quer alguém que queira alguém pra amar
Todo dia a gente quer amar alguém que queira a gente
Todo dia a gente quer amar alguém que queira amar
E eu quero você
Toda hora... minuto... segundo...
Do primeiro ao último lugar
Eu quero amar você
Mais do que eu quero amar
Mais...
Mais...
Mais...
Mais = É o suficiente, que a gente sempre espera!
Pedrosill
Eu gostei
De te ver me olhando quando não devia
Como não queria
Como se o impossÃvel pudesse acontecer
Eu gostei
De pensar bobagens
Esquecer verdades
Gostei de imaginar
Mesmo tendo certeza
Que mundos distintos nunca vão se encontrar
Eu não alimento amores impossÃveis
Embora creia em poderes invisÃveis
Mantenho apenas alguns sonhos previsÃveis
E só!
Sou eu e a minha defesa...
E só!
Pedrosill
Fotos: Gilson Vilela - www.gilsonvilela.com
Poema "Catado": Pedrosill
Link para o poema: CATADO
Mais uma vez, eu e fotógrafo Gilson Vilela nos juntamos para realizar mais algumas sessões de fotos para ilustrar o livro "Um Verso SENTE...MENTAL". Entre os poemas que seriam retratados estavam "Caminhar", "Ruas Paralelas" e "Catado". Quase ao término do nosso trabalho, fomos até as próximidades do Museu Pierre Chalita em Jaraguá. Porém algo, alguma coisa, alguém nos levou além do museu... o Galpão da Defesa Civil... que pegaram fogo dias antes.
O Galpão da Defesa Civil no bairro de Jaraguá, guardava donativos para desabrigados das enchentes que atingiram no mês de junho de 2010 alguns municÃpios do Estado de Alagoas. No dia 28 de dezembro do mesmo ano, o galpão pegou fogo destruindo roupas, barracas, eletrodomésticos que já deveriam ter sido entregues à s populações devastadas.
A cenário captado pelas fotos, mostra o exato momento em que os populares da Vila dos Pescadores (localizado próximo ao local) invadiram o cerco dos policiais que os proibiam de se aproximar do que restou do incêndio, na tentativa de "pescar" roupas "novas" para a passagem de ano. Um verdadeiro "Catado".
A pergunta que ainda não foi respondida pelas autoridades responsáveis pela distribuição dos donativos é: "Por que os danativos ainda estavam estocados, uma vez que ainda municÃpios que necessitam dos mesmos?"
Pedrosill